Criar um blog pode partir de vários propósitos como ganhar dinheiro, marcar autoridade e presença online, adquirir maior exposição para um negócio/organização, narrar devaneios literários, criar comunidades, etc.
Independentemente das utilidades definidas, primeiramente, é imperativo definir a sua finalidade. Escrever por gosto sem olhar a uma rentabilização ou obter tráfego e lucro com a sua expansão?
Os blogs são uma comunidade gigante de partilha de conteúdos e uma ferramenta incrível para gerar leads, indispensável às exigências e estratégias do mundo digital. Contudo, é necessário ter em mente que alimentar e desenvolver um blog é um trabalho exigente, que consome tempo, capaz de colocar à prova a capacidade de resiliência e a gravidade capilar. Acima de tudo, o importante é ser persistente, se é este o caminho para um sonho maior, as palavras de ordem são da monarca Isabel II: manter a calma e continuar.
A criação de um blog de sucesso assenta em 3 pilares:
- Identificar o objetivo – para que quero criar um blog?
- Elaborar um planeamento – o que vou fazer para alcançar o objetivo definido para o blog?
- Definir uma estratégia – que meios vou utilizar para alcançar esse objetivo?
Para além destes pilares, há ainda 9 passos imprescindíveis:
1. Escolher um nicho de mercado
Escrever sobre o quê? Sem dúvida, escolher algo que realmente coloque o estômago a fervilhar borboletas. Um tema empático, que desperte o interesse em modo paixão, que torne prazerosos e confortáveis os processos de pesquisa, aprendizagem e posterior escrita.
A WPbeginner, uma espécie de “academia WordPress”, revela os temas e tipos de blog mais na berra em 2018:
- Moda
- Receitas
- Viagens
- Música
- Estilo de Vida
- Fitness
- “Faça você mesmo”
- Desporto
- Financeiros
- Políticos
- Paternais
- Pessoais
- Filmes
- Carros
- Notícias
- Animais de Estimação
- Jogos
A realidade da blogosfera nacional enquadra-se bastante nesta estatística, de acordo com alguns dos bloggers portugueses mais influentes e premiados da atualidade:
Há que considerar a concorrência entre categorias. Tópicos concorridos tornam-se difíceis de vingar dado que acarretam uma forte competição. No entanto, tudo depende do objetivo traçado e da forma como decidimos entregar o conteúdo – na blogosfera pode-se criar uma boa primeira impressão no leitor várias vezes.
2. Escolher um domínio
O domínio é a atribuição de um nome ao projeto web e é composto por duas partes: nome e extensão. A sua escolha comporta algumas regras básicas.
Escolha do domínio
- Utilizar o nome próprio ou o nome do negócio? Simples, o blog será sobre uma pessoa individual ou sobre uma marca ou produto diferenciada do autor do blog? O mesmo pretende trabalhar o branding pessoal/profissional ou algo relacionado com o nicho em particular?
- Curto e fácil de escrever – Menos é mais, por isso deve ser curto, simples e objetivo para se memorizar facilmente, evitar erros ortográficos e encaminhamentos para outros sites
- Atenção aos nomes já registados – A evitar, pois o mais provável é a empresa afetada exigir a alteração de domínio ou prosseguir com medidas mais drásticas
- Não usar números e hífens – Estes só confundem o leitor e tornam mais complicada a ortografia e a explicação do conceito do domínio
Escolha da extensão
A escolha da extensão – “.com”; “.pt”; “.eu”; etc. – é uma questão de preferência, mas há alguns aspetos a considerar:
- Preferível escolher um domínio internacional – “.com”, “.net”, “.org” – se o site se dirigir a usuários de vários países. Estas extensões são uma opção fácil, dado que não impõe qualquer requisito ao registo, basta que esteja disponível.
- Se o público-alvo são utilizadores de um país específico, melhor optar por um domínio de extensão nacional – “.pt”
- É possível ainda registar o mesmo domínio em duas extensões diferentes, sem custos adicionais. Por exemplo, pode-se adquirir o site “lisboaconvida.com” (desenvolvendo o site sobre esse domínio) e registar um segundo domínio em “.pt”. Redireciona-se este para o primeiro e ficam dois num só, evitando possíveis imitações.
O preço de um domínio depende do leque de oferta das plataformas de alojamento. Enquanto que, um plano regular ronda entre os 10 e os 15 Euros anuais, um plano premium pode comportar outros custos, consoante os benefícios dos diferentes pacotes.
3. Escolher uma plataforma
A escolha de uma plataforma está intimamente ligada com o objetivo do blog. Apesar da variedade existente, a WordPress é a referência neste campo e apresenta soluções para diferentes tipos de blog.
WordPress.com
Se a intenção é ter um blog pessoal, sem grandes ambições de personalização e lucro, o WordPress.com serve perfeitamente, pois permite facilmente criar um blog. Basta ter um nome, conhecer a plataforma, escolher o template e dar largas à imaginação. O WordPress trata do resto: executa os backups e pontualmente exibe o blog na sua rede, atraindo visitantes. Tudo isto, grátis. Mas, tudo o que é de borla tem desvantagens e este produto não é exceção:
- O domínio terá sempre atrelada a sigla “wordpress” – “dominio.wordpress.com” – só com planos pagos é possível obter um domínio exclusivo
- As plataformas gratuitas têm anúncios, tornando a viagem no site chata, especialmente se a publicidade não for relacionada com o blog. A remoção dessa publicidade é a “pagantes”
- Não é possível ter a própria publicidade no blog. Só a receber 25 mil visualizações por mês e, mesmo assim, a receita é dividida com o WordPress
- Personalizar o blog através de plug-ins e extensões ou instalar ferramentas externas de análise de tráfego (Google Analytics, por exemplo) também é proibido
- O site pode ser alterado ou apagado por obra do WordPress caso não se cumpram as normas dos termos de serviço
WordPress.org
Para rentabilizar o blog e dar-lhe um cunho profissional para uma carreira ou negócio, é aconselhável utilizar o WordPress.org. É gratuito, os únicos custos associados são o domínio e o servidor. Contudo, requer algum conhecimento técnico e familiaridade na ponte entre a criação do domínio e o alojamento do site. Do mesmo modo, demanda responsabilidade ao nível de atualizações, backups e tratamento de spam, tarefas facilitadas com a instalação de plug-ins apropriados.
Em contrapartida, oferece ótimas vantagens para tornar um blog a última coca-cola dos motores de busca:
- Passada a fase de instalação/configuração, é intuitivo e fácil de utilizar
- Controlo absoluto sobre o blog, sem o risco de ser apagado ou alterado por juízos internos (desde que tudo esteja dentro da legalidade)
- Permite uma personalização adequada às exigências e fases de desenvolvimento do blog (usar templates personalizados, modificar arquivos, etc.)
- Vasto leque de ferramentas (extensões e plug-ins) disponíveis que conferem funcionalidades interessantes
- Permite a colocação de anúncios e o uso de outras estratégias para rentabilização
- Utilização do Google Analytics ou ferramentas externas para análise de tráfego
- Disponibilização de uma data de guias práticos que ajudam na instalação, tornando o processo mais acessível para quem não é entendido na matéria.
Para saber mais sobre outras plataformas, leia este artigo.
4. Escolher o alojamento
O alojamento web é onde se encontra a informação de um site e o serviço através do qual este fica acessível em qualquer parte do mundo através da internet.
Há imensas opções de alojamento e respetivos aspetos a ter em conta aquando da escolha. Para além do custo e qualidade, é importante considerar o nível de conhecimento em programação. Grande parte das plataformas de alojamento requerem alguns conhecimentos básicos, especialmente na instalação. Posto isto, são de privilegiar plataformas com a instalação do WordPress através de um só click e com uma boa assistência ao cliente. A BlueHost é das mais utilizadas a nível internacional. O seu plano básico oferece domínio gratuito, SSL gratuito (protocolo que assegura a encriptação de informação na comunicação entre o servidor e o browser), instalação WordPress através de um só click e 24h de serviço de apoio ao cliente.
Atualmente, alguns dos servidores nacionais mais utilizados para alojamento são: WebHS, Dominios.pt, PTisp, Webtuga e PT Servidor. A Dominios.pt, por exemplo, oferece um serviço semelhante à BlueHost, uma vez que o plano oferece o domínio no primeiro ano, o certificado SSL, instalação simplificada do WordPress e uma equipa especializada de suporte.
Mas, deve-se escolher um alojamento internacional ou nacional?
A diferença de custo entre um alojamento internacional ou nacional é pouca. Acima de tudo, a escolha deve depender da localização do público-alvo. Quanto mais próximo o servidor estiver do posicionamento de mercado, melhores resultados os motores de buscar vão obter para esse mesmo público-alvo. Por exemplo, se o público-alvo de um determinado site for na sua maioria português então faz sentido alojá-lo num servidor nacional – a performance será mais rápida, assim como a probabilidade de obter posições mais competitivas nos motores de busca. Outra vantagem em alojar num servidor nacional é o apoio ao cliente ser prestado na língua materna, o que é uma grande ajuda para quem não domine bem o inglês ou termos mais tecnológicos mais específicos.
5. Criar conteúdos memoráveis
Produzir conteúdos úteis, de qualidade e que se diferenciem da concorrência é fundamental para rumar um blog ao sucesso. Primeiramente, a estratégia passa por entender a audiência e arranjar tópicos interessantes que cubram as suas necessidades. Depois, é entregá-los de forma inovadora, com artigos de escrita adequada, vídeos, fotografias, podcasts, infográficos, entre outros.
Para partilhar conteúdos de forma eficaz é necessário um planeamento. É aconselhável a elaboração de um calendário editorial onde se detalha:
- A frequência das publicações – semanais ou diárias ?
- Quando publicar? Perceber quais os horários mais aliciantes para o engajamento do público-alvo
- Que tipo de conteúdos publicar – artigo, fotografia, vídeo, etc.
Seguir um plano editorial cria disciplina, consistência e consequente habituação e fidelidade por parte do leitor.
Falta de inspiração para criar conteúdos? As dicas em baixo vão nesse sentido e são boas ferramentas para produzir ideias para artigos:
Seguir a concorrência
Observar a atuação da concorrência e que conteúdos geram mais tráfico, permite perceber que aspetos necessitam de ser melhorados na produção de conteúdo, tornando-o melhor, mais relevante e eficaz na resolução de problemas da audiência.
Procurar inspiração
É importante anotar todas as ideias que vierem à cabeça. Não só simplifica a escolha de temas para artigos como mantém um fluxo constante de ideias, que surgem de formas inesperadas – a conversar com amigos, através de livros, filmes, ou mesmo a fazer tarefas domésticas. Logo, estar munido de um bloco de notas ou utilizar um smartphone é uma ótima ajuda para não deixar escapar nada que possa vir a ser material criativo.
Manter o foco e segmentar assuntos
Para tirar o maior partido de determinado tópico há que segmentá-lo, distinguindo assuntos “macro” e “micro”. Se o tema principal de um blog é “viagens” e grande parte dos artigos estão circunscritos a essa temática, então este é um assunto “macro”. Um assunto “micro” advém da segmentação do “macro”, relacionando-se com este. Aqui, um assunto “micro” seria, por exemplo, “dicas para viajar mais confortavelmente de avião”. Desta forma, o foco mantém-se no nicho de mercado a que o blog se propõe, sem o desviar. Este é um erro comum nos bloggers quando começam a gerar tráfego, pois ambicionam gerá-lo noutros nichos. A longo prazo é uma má estratégia, uma vez que desvia a atenção dos leitores para assuntos descentralizados do conteúdo que querem consumir.
Reciclar e atualizar conteúdos
Reciclar e atualizar conteúdos é uma forma de manter o blog atualizado e a borbulhar novas ideias. Um artigo escrito há meses atrás pode, hoje em dia, compreender novos e melhores pontos de vista, traduzindo-se em material novo para o leitor.
6. Aprender SEO e gerar tráfego
Um site apelativo e com conteúdo perde valor se não for visitado e o seu conteúdo não consumido. É o que realmente importa para elevar um blog ao próximo patamar. Para tal, é fundamental perceber a mecânica do SEO (Search Engine Optimization) e como gerar tráfego orgânico.
Das ferramentas de Marketing Digital, o SEO é a que gera mais retorno de investimento. Um site bem optimizado para SEO permite conectar com os leitores que procuram exatamente o que este tem para oferecer, o que se converte em tráfego e lucro. Tal acontece através da segmentação e utilização de palavras-chave (keywords) nos conteúdos, apropriadas ao nicho de mercado em questão. O resultado é o posicionamento do site, produto ou serviço perto de quem o procura nos motores de busca, dando origem ao tão desejado tráfego orgânico. Para dominar esta ferramenta é essencial aprender a escrever e otimizar para SEO, assim como aprender técnicas para gerar tráfego orgânico.
7. Definir objetivos
Não definir objetivos para um blog é o mesmo que nadar numa maionese virtual. É importante impor metas para criar um fio condutor que motive a escrita e detete aspetos a melhorar.
Numa fase inicial é recomendável começar por objetivos simples:
- Estabelecer uma meta razoável para tráfego orgânico
- Marcar presença nas redes sociais, medir o tráfego e estabelecer um número de seguidores
- Estabelecer uma meta razoável para o tráfego direto, importante medir o impacto do site
8. Consistência
É importante ser consistente, produzir conteúdo com frequência e sempre com qualidade. Este aspeto é especialmente importante na fase inicial do blog. É recomendável publicar diariamente em algumas redes sociais, e produzir dois a três artigos por semana. Assim, gera-se dinâmica e tráfego orgânico. Numa fase mais avançada, em que o blog já atingiu métricas desejadas, a frequência dos artigos pode ser menor, um a dois artigos por semana, por exemplo.
A consistência constrói confiança, fidelidade e tráfego consistente, razão pelo qual nunca se deve descurá-la, muito menos a qualidade dos conteúdos. É preferível escrever um artigo por semana mas de conteúdo memorável que dois ou três que não acrescentam muito à experiência do leitor.
9. Investir no blog
Investir num blog é abrir o potencial do projeto. Com um orçamento simpático é possível revigorar o “look” e o dinamismo de um blog. Eis algumas dicas proveitosas:
Criar um logotipo
O Adobe Illustrator e o Photoshop são ótimas ferramentas para criar um logo. Para quem não é expert, o Canva é uma ferramenta confortável e fácil manejo. Investir num designer também é uma alternativa inteligente, não só há mais confiança no resultado final como é garantida uma imagem profissional
Investir num tema
Os softwares de blogs apresentam temas gratuitos, no entanto investir na compra de um permite mais liberdade na manipulação e personalização do layout, conferindo uma imagem mais profissional
Criar anúncios no Facebook para divulgar os artigos
Para além do alcance orgânico é vantajoso investir em anúncios no Facebook para aumentar a audiência. Com um investimento baixo é possível fazer campanhas vantajosas
Criar uma newsletter e investir em e-mail marketing
Ótimo método para captar contatos e comunicar diretamente as novidades com os leitores, criando laços e empatia.
E então, prontos para dar o motor de arranque à criação de um blog?
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